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dois-vinte

Desta vez não me apetece criar cartas para serem lidas três meses depois de terem sido escritas, nem me apetece justificar coisas que não devem ser justificadas. Eu já disse o que tinha a dizer, resta-te a ti, pensar no que não pensaste. Se o tempo cura tudo, que seja, então. Espero ter tempo para que o tempo cure tudo. Acrescento só em tom de lembrete, porque não pude repeti-lo quando devia: sabes quem eu sou mas não sabes nada do tal assunto.
De facto, lamento que tenhas ido tantas vezes contra a tua palavra. É na imperfeição que somos idênticos, afinal. No entanto, acho que sou mais forte do que tu. Muito mais. Olha só!
Enquanto o tempo não acaba, estou aqui.
Pensa no que não te disse & pensa no que disseste que não dirias. Já sabes que-

Carolina
blog? São ensaios cegos, lúcidos, físicos & metafísicos. É uma mente deteriorada e uma mão cansada. Ou incansável. Relógios parados. E sangue? (...) Mas sobretudo perda de tempo. E possivelmente mais qualquer coisa. Não sei. Incerteza também.

yeah, thanks

© 2010, Luna