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porque já passa das quarenta e sete

Já não me apetece explicar o porquê de as árvores serem falsas. Já disse que não são tão fortes quanto aparentam, já disse que são extremamente vulneráveis. São umas pessoazinhas mascaradas. E agora se vais acreditar ou não, é lá contigo. Eu no teu lugar não acreditaria (apesar de ser verdade), precisamente por ser eu a dizer-to. Mas tu já és crescida. Tu já és crescido. Vocês já são todos crescidos; errem então, como vos apetecer. Não quero saber.
E não, não vou explicar. Não me apetece. Apeteceu-me morrer um bocadinho.
É isso: se perguntarem por mim, digam que morri.

P.s.: A felicidade mata. (mas a mim, infelizmente, não)

Carolina
blog? São ensaios cegos, lúcidos, físicos & metafísicos. É uma mente deteriorada e uma mão cansada. Ou incansável. Relógios parados. E sangue? (...) Mas sobretudo perda de tempo. E possivelmente mais qualquer coisa. Não sei. Incerteza também.

yeah, thanks

© 2010, Luna