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A minha consciência é uma puta, uma verdadeira puta

Corre, porra, corre. Grande estúpida, olha a pedra!, vais cair! Otária, levanta-te, levanta-te rápido. Mas estás a gozar com a minha cara? Levanta-te! Agora corre. Corre, corre! Está a olhar para onde? Tens que correr! Arranca as putas dos teus olhos, não te quero distraída, quero-te a correr. Corre. A parede! Olha a parede! Mas tu és parva ou comes palha? Queres matar-te? É isso? Queres ver se cais por terra e nunca mais te levantas? Corre, foda-se, corre. O sangue? Quero lá saber do sangue! Dói-te? Olha só para o meu ar de preocupação. Corre! Que merda de ritmo, que merda de cabeça. Não te percas por ninharias. Corre! Já olhaste para ti? Estás cheia de potencial e pareces uma galinha desorientada. Queres que te oriente? É isso? Pois que não o farei. E agora que estás sem olhos, ou corres ou ficas sem tudo.

Carolina
blog? São ensaios cegos, lúcidos, físicos & metafísicos. É uma mente deteriorada e uma mão cansada. Ou incansável. Relógios parados. E sangue? (...) Mas sobretudo perda de tempo. E possivelmente mais qualquer coisa. Não sei. Incerteza também.

yeah, thanks

© 2010, Luna